sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Partidas e chegadas!

Palavras que podiam, perfeitamente, ser minhas:

Saudades: já chorei em aeroportos ao deixar quem não queria ver partir
(Crónica de Sónia Balacó in Público - vale a pena ler crónica completa)

"...
 No aeroporto, entre família e amigos, aguentei com um nó na garganta as lágrimas alheias e percebi que a felicidade está directamente ligada ao amor destas pessoas que a vida fez o favor de colocar ao meu lado, pessoas que me amam e ao mesmo tempo compreendem que tenho de ir.

Desde então já vivi muitos reencontros e muitas despedidas, já chorei em aeroportos ao deixar quem não queria ver partir, já fui só abraços e alegria, e já vivi a solidão de chegar a sítios onde ninguém me espera. Enquanto eu transito, estas pessoas aguardam na repetição dos dias que a minha chegada os torne um bocadinho mais cheios."

Não tenho dúvidas de que qualquer pessoa que já viveu fora da sua cidade, a uma distância que não permitia vir 'matar saudades' sempre que atingiam uma dimensão que parecia sufocar, vai-se rever nesta crónica que li.



Como eu sei o difícil que é estar longe, porque as saudades apertam demais, mas há uma parte de mim que adorava voltar a partir rumo ao desconhecido, que 'umas férias fora' não chegam para saciar... Mas a outra parte está demasiado feliz por estar de volta e ter a vida bastante estabilizada...

Ora bolas, nunca estamos totalmente felizes com o que temos no momento!
***

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